segunda-feira, 22 de março de 2010

Adenoides, Tuberculinum

Caso 7 – Adenoides, tuberculinum


Veio visitor-me um velho amigo que adoptou uma criança cujos pais tinham falecido de tuberculose. Eles tentavam que a criança fosse à escola mas o médico dizia que era inútil, a cabeça da criança estava repleta de adenóides. A criança era tida como pouco inteligente, doente com suores nocturnos e muitas semelhanças a Tuberculinum.

Ele queria pagar a consulta e combinámos que só o faria após ver resultados.

Foi enviado o Tuberculinum. Após pouco tempo a criança começou a respirar pelo nariz e começou a recuperar nos estudos. Após 4 meses foi levada novamente ao medico, este confirma os que os adenóides que estiveram lá despareceram, mas já ouvira falar de casos de cura expontânea.


Foram curados mais de 100 casos de adenoides com Tuberculinum, e as crianças começaram a respirar pelo nariz e fechar a boca.

Apendicite, conium m

Caso 2 (Apendicite aguda - Conium maculatum)


Uma paciente que tomou Sepia, ficou afastada das consultas por um período de 5 anos. Dava notícias por telefone, porque "adoecia" muito pouco e saía de tudo com uma dose de Sepia. Quando voltou a consulta relatando nódulo cístico no seio, mioma uterino e cisto no ovário.

Ao final do relato chamou-me a atenção a temática da relação familiar manifestada pela paciente: da insatisfação com o casamento, da necessidade de ser independente das pessoas às quais estava ligada afetivamente (marido, namorados), de não gostar que ficassem dirigindo sua vida, de se sentir invadida por estas pessoas. O fato de nunca ter pensado em engravidar e ao mesmo tempo da sensação de se sentir "absoluta" com o nascimento da filha, sempre cuidando dela como pai e mãe.

Apresentando também tumor tanto no seio quanto útero, cisto de ovário e também uma intolerância a bebidas alcoólicas. Associei tudo isto ao entendimento de Conium, de querer criar independentemente, sem parceria, de recusar a colaboração para gerar e da sua afinidade por órgãos ligados a gerativa, útero, ovário, mama. Com esta sintomatologia, dei uma dose de Conium 1MFC.

Dois meses após esta prescrição a paciente ligou com violenta dor na articulação do ombro direito que impossibilitava os movimentos do braço. Como não tinha nenhuma dose de Conium para lhe ministrar, fiz uso de Rhus t.30CH, para alívio da dor intensa. A melhora foi em questão de horas, o que maravilhou a paciente.

Duas semanas após, esta paciente liga às 6h da manhã, relatando náuseas seguidas de vómito, febre de 37.5, intensa dor abdominal que a impedia de se locomover e a mantinha dobrada sobre o abdomen. Solicitei que fosse ao consultório para exame e confirmei a minha suspeita de apendicite aguda. Já no consultório dei uma dose de Conium 10MFC, (feito às 9h:30), solicitei exames de rotina para abdomem agudo (raio x , hemograma completo, ultra sonografia abdominal). Junto a isto o parecer de um colega cirurgião, que confirmou o diagnóstico, solicitando internamento para exames.

18h. Rotina de abdome agudo: sinais de distensão do intestino delgado com níveis hidroaéreos e desvio das alças do intestino delgado para o flanco e a fossa ilíaca direita. 20h. US abdominal e pélvico: líquido livre FID, observando-se formação tubular em fundo de saco cego, aperistáltica, com 11mm de diâmetro, originando-se da base do ceco (Apendice).

Hemograma: leucócitos 16.400/mm3; segmentados 90%; bastões 2%; 45 VHS=42

Diagnóstico: apendicite aguda.

Nova consulta, às 2h, a paciente refere estar sem dor espontânea. Não apresenta posição antálgica. Apetite presente. Ao exame: abdomem flácido, indolor à palpação, referindo apenas um leve incómodo à palpação profunda. Ausência de sinais de irritação peritonial. Peristalse presente. Conduta: observação.

09h:30 - Paciente assintomática, apetite presente. Ao exame; abdomem flácido, indolor à palpação, sem qualquer incómodo à palpação profunda. Peristalse presente.

Hemograma (07h:50) - leucócitos 9.060/mm3; segmentados 73%; bastões 02%; lifócitos 18%.

Rotina de abdomem agudo - presença de fezes no cólon direito. Ausência de sinais de distensão do intestino delgado, distribuição homogénea das alças intestinais. Conduta: alta hospitalar.

Este caso demonstra que a prescrição pela dinâmica miasmática que deve englobar a totalidade do indivíduo é perfeitamente possível num caso agudo.

Eczema, Lycopodium

A, aluna excelente a fazer o doutoramento. Sentia-se pronta para terminar os estudos, mas as vagas de trabalho com o doutoramento eram poucas e o seu namorado exigente, estavam a geram muito stress.


Desenvolveu “altos” com prurido e fluido nas palmas. Fluido muito viscoso com “altos” e altos nas palmas e dedos que coçava até ficar liso. Lycopodium 12c aliviou, segue com Lycopodium 30c que actuou por 2 semanas. Várias doses de Lycopodium LM1 limpou o eczema.

Eczema,Thuja

K. tinha eczema, 20 e poucos anos. Sofre desde os 9. Começou quando teve o aborrecimento de mudar para longe dos amigos.


Prurido, vermelho, “altos” à dta e nádegas. Não é preocupante, mas sente-se incomodada pelo aspecto.

Thuja 12 c, é semelhante, tomou todos os dias mas a pele ficou irritada. Parecia que foi um engano, foi referido para parar o medicamento para reapreciar o caso. A pele coçou a limpar. 4 semanas depois estava 90% melhor.

Duas doses de Thuja 12c afastadas por seis semanas, completaram a cura. Enviou um e-mail a dizer estar feliz por voltar a ser normal.

terça-feira, 16 de março de 2010

Diabetes mel, Phos

Caso 38 Diabetes mellitus, Phosphorus.

Julho, Masculino, alto, 47a. A queixa começou à 3 anos. Perdeu peso.
Desejo de fazer exercício diminui, insónias. Há 2 anos teve ataques de diarreia acompanhadas de sofrimento abdominal; após estes ataques a insónia aumentou. Por vezes a dor do abdomen mantem-no acordado de coite. Dor difusa pelo abdomen, piora de noite, piora deitado de dia.

Transpiração copiosa ao menor movimento. Muito nervoso, tem de manter-se em movimento. Fezes pálidas. Pulso rápido violento sentido pelo corpo. Cuticula gordorosa na urina. Urina com sedimento " pó de tijolo" mas nem sempre. Quando excitado sente que a cabeça ou crâneo está dividido acima das orelhas e levantado para cima e para baixo.

Dorme numa postura tão bem como na outra. É encalorado, mas não é sensível ao frio. Fraco em corpo e mente. Tem de levantar-se de noite para urinar. Urina de 5 gotas. Testes acusam presença superior ao normal.

Borgorritmo abdominal. Visitou colegas que prescreveram drogas com base em Podo., Strych. Sem nunca conscultar um homeopata.

Sede de água fria, fissura anal. Poucos dias depois de analise cuidadosa, Phos. cm, seguido de agravamento. Melhorou nos dias seguintes.

Em Outubro os sintomas regressaram. o açúcar desapareceu e não voultou a aparecer. Phos. mm. Está em perfeita saúde, a fazer trabalho cerebral, e a sua resistência é grande como habitual.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Abdominal, tumor, Lyc

Case 2 Abdominal tumor. Lycopodium


M.A.W. 30 a, pede tratamento para tumor abdominal, grande, aparenta gravidez de 8 meses. Trabalha como dona de casa, os amigos receiam sair com ela por as pessoas suporem que ela está grávida.

Consultou 2 cirurgiões, recusaram a operar pela rigidez, extensão da lesão e aspecto doente da paciente. Face cerosa e ar doente. Prognóstico reservado. Notou o tumor há 5 anos, tornou-se proeminente à dta do útero e expandiu para a pélvis, era considerado removível até há 2 anos. Hoje o útero está imóvel e o tumor pende à dta da pélvis está duro, tão grande como a cabeça dde uma criança. Não se movimenta em nenhuma direcção.

Junho - Dor na pélvis

Edema no estômago, não devido ao tumor

Edema dos pés, faz muita pressão

Cefaleia congestiva, sem descrição, "dói todo o lado".

Come pouco, e fica logo nauseada

Obst, sem desejo de defecar. sem modalidades úteis. 2 a 3 semanas sem obrar.

Sempre sente constrição abaixo da cintura, por pressão do tumor, sem validade sintomática

Empazinamento após comer, apesar de comer pouco - LYC

Menstruação pouco regular com cãibras

Bebeu água quente durante 8 anos, até sentir-se mal

Pés queimam tanto que tira os chinelos para arrefecer

Começa ao dormir, e acordada ao menor ruído. Sono inquieto.

Dor abdomen esq, dentes fracos em jovem, agora escuros e maus

Desejo de quente, não suporta algo frio no estômago. Dor no estômago após ingerir algo frio Dor e náusea após água, fria ou morna Dor virilha esq, já tinha antes do tumor Lyc. cm; unidose, e Sac-Lac. manhã e noite, seco na língua
Julho Agravamento, ficou alarmada e não regressou por semanas. Melhorou e regressa para consulta, pede mais medicamento. Na anamnese refere que por vezes os sintomas aumentam. As queixas de estômago pioram, melhoraram e pioram novamente

Lyc. unidose mm. e SL.
Agosto Muito melhor, sente-se aliviada
Ag. 31. Dor no estômago Dor na fronte, vértice e têmporas

Não melhora dos intestinos. se bebe água, sente-se cheia e tem caimbras

Insónia, repentina. SL. Sem alteração no tumor
Set.- Os pés já não incham. Vomita e tem dor no estômago após comer ou beber. Lyc. mm.
Oct. Todos sintomas desaparecem, excepto dor à dta no sítio do tumor.
Nov. Sem sintomas, pede medicamento, S. L.
Jan..- Regressam as queixas, mais gástricas Lyc. mm
Junho.- Melhor, sem sintomas .

Evacua a 3 ou 4 dias, fezes normais. Sente-se mais inchada por algum tempo.

Desconforto, retorno de má sensação. Dor na virilha dta, pés incham. Dor frontal e temporal. Dor lombar Lyc. mm. - pés queimam

Ag .- Melhor, mas sintomas regressam. Lyc. 2mm
Dez - Queixou-se várias vezes, mas está assintomática. Intestino normal

Pode comer e beber tudo, parece estar bem. Refere que foi mérito do último medicamento.

O tumor não foi tratado ? Encolheu, o utero ganhou moblidade e o tumor também.

Paciente não se importa com o tumor, pois está bem.

Abdomen ,tumor dor, Murex Purpurea

Caso 1 - Abdomen, dor e suspeita de tumor - Murex Purpurea


Sra. K., idade 40a. Queixa-se do abdomen, acredita ter um tumor

Dor severa, tipo faca na região do útero. Irradia para a mama esq. Dor indefinida sobe pela pélvis - piora deitada. Dor no sacro arrasta-se até ao útero, como se o útero escapasse.

S. de vazio no estômago

Leucorreia amarelo esverdeada com prurido, desejo sexual aumentado.

Ulceração e erosão uterina, sensível ao toque. o dedo em contacto com o cervix leva à dor aguda que descrevera irradiar para a mama esq. utero com edema e aumentado. Mãe de várias crianças, historial abortivo, acostumada a trabalho duro. Todos os tratamentos não trouxeram alívio até à data.

Analisando Murex and Sepia

A dor cortante uterina Curare, Murex and Sepia, Murex único com irradia na mama esq.

A s. de vazio no estômago é de Murex, Phosphorus and Sepia. Utero, Murex.

A s. de útero escapar é de Murex and Sepia, mas a exacerbação da libido é de Murex.

Ambos têm leucorreia amarelada

Dor no sacro é de Murex, Sepia e outros

Edema intestinal em Allen é Murex, mas não no Minton's Uterine Therapeutics.

A dor de Murex ascende e piora deitado; Em Sepia melhora deitado e a dor irradia à volta

Uma dose de Murex 200, agravamento esperado. Demorou 2 semanas a ver melhoras. Nova dose. Um ano depois os sintomas regressaram, nova dose. Alívio até hoje.

Abdomen dor, Acon

Caso 5 CA - Dor abdominal - Aconitum napellus


R.F.T., Masc., 69 anos, situação de emergência, um pouco antes da meia-noite; internado e com um prognóstico reservado. Estava semi-comatoso, com um quadro de dor abdominal que tinha-se iniciado, subitamente, há 24hs. O diagnóstico clínico era inconclusivo e estava em investigação.

Apresentava sudorese fria, por todo o corpo. Mesmo com o ar condicionado ligado, reclamava de calor todo o tempo. Sentado na cama, segurando-se com ambas as mãos nos ombros da esposa, cabeça pendendo para frente.

Apresentava dores abdominais intensas - "parece um punhal entrando na minha barriga".

As mãos estavam frias, dedos cianóticos e unhas azuladas. Pés frios durante as dores.

Abdomen bastante distendido, endurecido, principalmente do lado direito.

Dores abdominais com a inspiração e com o movimento. Sentado e agarrara-se em quem está ao seu lado. Mãos inchadas. Dores nas mãos pelo movimento.

Não admitia ficar sozinho, queria alguém ao seu lado todo tempo - "o que eu fiz para merecer essa dor?" O paciente mantinha uma expressão profunda de sofrimento.

Desesperado com as dores, com bastante medo do que poderia acontecer, medo da morte. Havia tido uma pneumonia 10 dias antes, medicada com antibióticos.

O médico assistente comunicou à família que o caso não tinha solução, que provavelmente o paciente viria a falecer aquela noite.

SYNTHESIS :

1. TRANSPIRAÇÃO - DORES - por 1-36

2. ABDOME - DOR - hipocôndrio - inspiração 1a - 9

3. ABDOME - COR - pontada, em - inspirar, ao 1a - 7

4. ABDOME - DOR - pontada, em - movimento, ao 1a - 6

5. ABDOME - DOR - movimento, ao 1a -43

6. ABDOME - DOR - pontada, em - hipocôndrio - inspirar, ao 1a -25

7. EXTREMIDADES - FRIALDADE - mãos 1 -204

8. EXTREMIDADES - FRIALDADE - pé 1 -209

9. EXTREMIDADES - DISCOLORAÇÃO - dedos - unhas - azuladas 1 -64

10. GENERALIDADES - QUENTE, CALOR - aposentado - agr. 1 -119

11. MENTE - MEDO - morte, da 1- 143

12. MENTE - COMPANHIA - desejo de 1- 83

13. MENTE - DESESPERO - dores, com as 1 -23

14. FACE - EXPRESSÃO - sofrimento 1-56
RESULTADO : ACON. E TAMBÉM CARB-V., NIT-AC. E SULPH.

PRESCRIÇÃO: ACON. 9CH, A CADA 15 MIN.

O paciente obteve uma melhora progressiva das dores. Iniciado o tratamento com Aconitum napellus às 3h da madrugada; às 4h ele já conseguiu deitar e dormir. Pela manhã encontrava-se bastante recuperado e sem nenhuma dor. A Homeopatia curou o quadro antes que houvesse o diagnóstico.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Bubão, Tarentula cub

Case 17   Bubão na virilha esq.Tarantula cubensis.


Um rapaz jovem veio com um queixa de bubão na virilha esq. Tinha ficado desampontado por o tratamento que fez não ter resultado. Os ossos doíam, a língua estava incómoda e o seu hálido era mau. A tumefação era dura e dolorosa, azulada, grande ardor, pontada com dor aguda  Foi descoberta e a dor era intensa. Tarantula cubensis 12x, de manhã por 3 dias.

Regressou no 3º dia após tomar a última dose, referia que foi envenenado. Refere uma sensação no cérebro, sensações no escalpe e músculos da face. (AGRAVAMENTO)

Estava muito ansioso, referia que ia perder a razão. Não podia ficar quieto mesmo depois de ser assegurado que não estava em perigo. (PATOGENESIA)

Os sintomas desapareciam e o bubão perdeu a coloração enferma. No dia seguinte melhorou e o bubão quase desapareceu. Após 3 dias continuava a melhorar. A enfermidade curou em 1 mês e ele refere que nunca sentiu-se tão bem.

O que é o Bubão ? É um termo antigamente utilizado para designar a inflamação dos gânglios da virilha e, por extensão, qualquer tumefacção ganglionar de origem infecciosa (bubão sifilítico, canceroso, etc.). 2) Actualmente, designa a tumefacção ganglionar característica da peste bubónica (bubão da peste).

terça-feira, 9 de março de 2010

Tuberculose, Psor

Case 107 Tuberculose, Psorinum


Mulher alta e magra, 18a. Historial de tuberculose. Joelho direito com dorido, dor deixar pender a perna. Tem estado enferma com reumatismo inflamatório por muitos meses. Parece em declínio. As queixas sugeriram Psor. para desempatar o caso. Psor. 42m curou o caso na totalidade. Muitos medicamentos foram empregues mas continuava em declinio, mais uma indicação que levou a Psor. A reter é a afinidade com os joelhos de Psor escialmente do dto, com agravamento ao pender.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Paralisia, Phos

Caso 61 - Paralisia, Phos


Miss N., idade 19a paralisada na infância

aged 19, was paralyzed in infancy, da qual apenas recuperou parcialmente. O braço está normal mas a perna é pequena e fraca nas articulações.

Face rubra, vermelha bem irrigada e curta. Sofreu mentalmente e foi colocada num asilo por muitos meses.

Regressou de coração destroçado e mente instável. Facilmente excitável e cheia de apreensão. Se fala ou canta muito fica rouca.

Catarro no nariz e faringe com acumular de muco constante. Por vezes secura e ardor no nariz ao inalar. Sente uma ferida profunda no ouvido, pior esquerda.

Constipação constante. Garganta piora de manhã, muito muco tem sabor doce. Menstruação parou por 4 meses, mas regressou recentemente. Leucorreia como calara de ovo antes das menstruação.

A menor excitação leva-a a ficar com calor por todo o lado, aumenta o rubor facial. É depois seguida por fraqueza.

Pés suados e frios, por fezes de cheiro ofensivo.

O sintomas mentais aparecem após a excitação e fica sonolenta. Depois fica com medo, especialmente ao piano, sempre à espera que algo aconteça.

Os sintomas durante a crise de insanidade não podem ser apreciados. Desde que está com a família ouve vozes constantemente. Cabeça e face muito quentes e noites acordada. Ao observar o caso sem medicação surgem novos dados.

Leucorreia em vez de menstruação; desejo de especiarias, algo salgado. Dor causa náuseas; Pontada no abdomen começa com desejo de urinar, urgência para urinar, mas a urina não flui. Sente que os membros estão separados do corpo. Sem sensações abaixo da cintura, eructação amarga. Sente que os seus pés mornos estão frios. Sonhos de desejos sexuais violentos, excitação sexual.

Sensivel ao frio. sEnte que vai ser levada para o asilo.

Phosphorus 45m. unidose, curou cada um dos sintomas em 6 semanas.

sábado, 6 de março de 2010

Ovario dto - Tumor, Lyc

Caso 94 - Ovário Tumor - Lycopodium


Sra. A. W., 30. dona de casa

Tumor pélvico, opinião varia na especialidade. Abdomen assemelha-se a gravidez de 9 meses. Amigos recusam-se a andar com ela por causa da aparência.

Consultou vários cirurgiões, alguns declinaram a operação. O tumor não podia ser removido, enchia a cavidade pélvica.

A sua origem era incerta, o tumor era duro. Imóvel, muito duro e dava dor, eram os motivos dos cirurgiões. Não fiz exame vaginal.

Ela veio à consulta porque lhe disseram que não seria observada localmente se não estivesse à vontade. Refere que observou a queixa desde 5 anos atrás. Por 2 anos sentiu muita dor na pélvis. O edema na região do baixo-ventre distendeu. Edema dos pés. Cefaleia constante, leite frio causa dores

Não pode tomar nada frio, tudo tem de estar morno. Náusea e vómito. Tudo o que come agrava e causa vómitos, vómito pós-prandial.

Obstipação, sem desejo de evacuar por dias. Sente uma constricção para cima da cintura da pressão tumoral.

Distensão do estômago após comer pouco (LYC). Menstruação regular, cólica com dor, alivia com whiskey. Irrequieta, sono mau.

Dentes cairam em jovem, estão escurecidos. Sente um volume à dta como se fosse a cabeça de uma criança, foi a sua primeira queixa de anos.

Sente essa dor esporadicamente. Pés ardem, tem de remover os sapatos para arrefecer. "Como se tivesse mostarda nos pés."

Lycop. cm. Julho. deixou de vomitar, a dor está muito melhor. Sente-se a piorar

Lyc. mm. Agosto. Telefonou a perguntar se o medicamento faz agravar a situação S. L. Uma semana depois liga a dizer que o agravamento passou e estava melhor

Setembro. Continua a melhorar até a véspera da consulta. Sintomas retornam. Vomita após comer e dor no estômago Lycop. mm.

Outubro. Todos os sintomas desapareceram até à véspera da consulta. Dor regressou no piloro Lyc. mm. Novembro. Sem sintomas. S. L. Dezembro. Sem sintomas. S. L.

Janeiro. Tumor regrediu. Sem edema nos pés. Pode mover o tumor e discernir que pertence ao lado dto da pélvis. Sintomas regressam. Lyc. mm.

Fevereiro. Abdomen regride mais, ganah cor. Março. Melhoras, sem queixas. Abril. Queixas de estômago regressam. Lyc. mm.

Junho. Esteve sem sintomas. Pés voltaram a inchar, não pode beber água ou leite, não tolera bebida fria, tudo tem de ser morno.

Cefaleia fronte-orbital, dor na lombar, obstipação aumenta para 3 dias, pés ardem. Lyc. mm. Sintomas melhoram

Agosto. Todos os sintomas retornam. Lyc. 2 mm.

Outubro. Diz estar curada. O tumor não pode ser percebido por observação cuidadosa de perto. Ela não o encontra mais, por isso pensa estar curada. Refere que a última dose fez um milagre. Restabeleceu a saúde.