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terça-feira, 5 de outubro de 2010

ANOREXIA NERVIOSA CANINA

" ANOREXIA NERVIOSA CANINA - Lucy era una Spaniel bretón, con cara de preocupación, pero el que estaba realmente preocupado era su dueño: Lucy no le “hablaba” desde que había vuelto de la guardería; al principio le pareció normal, nunca se habían separado, era la primera vez, pero las semanas pasaban y no tenía intención de amigarse, hasta se diría que estaba peor, seguía indiferente y prefería estar sola; cada vez comía menos y si continuaba perdiendo peso, el tema se pondría realmente feo.
La miré detenidamente y observé, además de la cara de preocupación, dos arrugas muy marcadas en la frente, dos profundos surcos horizontales que el repertorio atribuye a Natrum.
Natrum muriaticum es el medicamento más importante en los trastornos de origen emocional crónicos, que quedan sin resolver, sin archivar, mantenidos en el tiempo, sin olvido; por lo que el rencor y el resentimiento están siempre presentes, de lo contrario no habría ningún trastorno.
Ignatia seria el medicamento “reciente”, donde no ha dado tiempo al resentimiento.
Le pregunto si es rencorosa y me contesta que “no”: “No, no es rencorosa, pero…… no olvida”, que es lo mismo que “si”, pero dicho por un buen hombre que no quiere hablar mal de su perrita.
Natrum muriaticum 200 CH archivó inmediatamente el asunto, dio carpetazo y volvió a ser la de antes.

COMENTARIO SOBRE LA ANOREXIA
Se da por hecho que, debido al componente mental y sobre todo a la estrecha relación con la moda, sólo los humanos padecen anorexia, sin embargo es frecuente ver animales que se niegan a comer y son capaces de dejarse morir a consecuencia de un trastorno emocional.
Existen tres maneras fundamentales de reaccionar, ante la adversidad, dependiendo de la tendencia:
Psórica: intenta adaptarse.
Sycósico: no se adapta, reacciona en exceso, se defiende a muerte, culpa a los demás y en este caso comería compulsivamente.
Luética: no se adapta, no reacciona, no se defiende, se culpa a si mismo, se castiga, no come y se deja morir. Es en este grupo donde nos encontramos con los casos más graves.
Las niñas anoréxicas no quieren ser mujeres gordas, es cierto, pero tampoco quieren ser mujeres delgadas, porque una vez conseguido siguen sin querer comer, y esto no tiene nada que ver con la moda.
El problema es más profundo y si aparece en la adolescencia habría que relacionarlo más con la angustia y el desasosiego que genera el crecimiento, los cambios hormonales, la pérdida de un mundo infantil y conocido donde todo parecía fácil, el tener que aprender a vivir en un mundo nuevo sobre el que no tenemos, ni tendremos jamás el mas mínimo control; todo esto en sí ya resulta bastante difícil para cualquier adolescente, pero se puede hacer muy cuesta arriba cuando se trata de un adolescente luético. No se sienten bien y no se defienden nunca porque se culpan a sí mismos de todo lo que ocurre a su alrededor, sobre todo de las desavenencias familiares; culpables, agotados y sin esperanza, no quieren vivir. Uno de cada cinco lo consigue y termina muriendo, convirtiendo la anorexia nerviosa en una de las enfermedades mentales más graves, con una mortandad del 20%.
Por favor lleven estos niños al Homeópata " - Dra. Coral Mateo

domingo, 11 de julho de 2010

Insanidade

O marido trouxe a companheira e disse que ela tinha comportamento insano. Choro # Riso sem causa (IGNAT). Batia as palmas e cantava de súbito. Era incapaz de tomar conta de si.

O marido refere que há 3 anos o filho adoeceu e pereceu nos braços dela, levando-a a ficar sem conseguir chorar. Passados alguns dias começou a manifestar o comportamento que permanece até hoje. Os colegas tentaram a cura pelo terapia de electro-choque. Após 3 anos ela teve novo filho e a criança era muito semelhante à que perderam, suspeitou-se que acordou as memórias e a ansiedade pela segurança da criança. Voltou então a fazer as crises anteriores.

A linha de pensamento foi de a paciente estar a fazer a supressão da mágoa. Na rubrica "não consegue chorar" - Gels, Nat Mur. Destes 2, Nat Mur tem choro # riso (crónico de Ignat) - Nat Mur 1M - 3 doses.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Eczema, Alergia ao sol, Nat mur

Eczema, Alergia ao sol - Igna, Nat mur, Lyc


Sra M 36a, trabalha num lar. Vive com o seu companheiro, sem filhos. Há mais de ano morreu a mãe. Queixa-se de alergia ao sol, aproxima-se o Verão e quer resolver o problema de vez. No Verão passado teve uma erupção, o colega prescreveu corticoides tópicos, mas nao usou. No fim do Verão a erupção desapareceu. Refere que as lesões eram pápulas brancas, muito pruriginosas.

Apareciam no dorso do pé, perna anterior e posterior e dorso dos antebraços. Só aparecem quando expostas ao sol. Por isso refere que é alérgia ao sol.

Antecedentes Persoais: bronquite na infância. Retirou apêndice 19 anos. Cólica nefrítica pelos 21 anos.

Antecedentes Familiares: mãe faleceu de cancro no estômago, avó materna também teve cancro. Padre é são, mas teve em jovem uma afecção pleural de origem tuberculosa.

Exame físico normal.

Analises: sangre e urina, valores normais, a Hb 11.8 g/dl abaixo do normal pelo laboratório escolhido (12-16).

General:

Frío-calor: friorenta mas tolera mal a exposição larga de sol e o calor excesivo.

Desejos-aversiões: alimentos salgados.

Sede: ingere muita agua.

Sono: normal, acorda bem.

Menstruação: regular (28-30 días), escassa, curta, síndrome premenstrual: dor nas mamas e abdomen, carácter irritavel.

Transpiração: normal.

Estes dados mais a biotopografia da morte da mãe recordam Natrum Muriaticum, mas vou avaliar o mental:

Descreve-se como insegura (1), muito ordenada (2). Muito compassiva, gosta do trabalho, ajudar os enfermos. Em geral preocupa-se muito com as pessoas que a rodeiam (3). No momento da consulta, emocionalmente está mal, o seu humor muda constantemente, rí e depois chora (4). Farta-se facilmente, sobretudo se as coisas não são como ela quer ou espera (5). Chora por tudo ou por nada.

A relação com o seu parceiro vai mal, está decepcionada (6), mas não mostra os sentimentos (7), teme que o seu parceiro se afaste, sente-se mal, culpa (8) e reprova o seu comportamento (9). Não quer estar só (10). Desde a morte da sua mãe que não voltou a ser a mesma (11). Na reportorização, só pelo mental aparece Ignatia, cubrindo todos los síntomas. IGNATIA AMARA 1000K unidose.

Passaou um mês e regressou. Emocionalmente está mais tranquila "já não ando na montana russa." refere.

Rompeu com o seu parceiro, prefere estar só, busca a solidão (1,2,3) . Recorda a morte da mãe, como um filme, pensa muito nela (4,5,6)

Mantém o desejo de alimentos salgados (7) e a sede (8)

Menstruação continua a ser curta (9), escassa (10) e precedida de SPM como da 1ª consulta (11)

Cefaleias, compressivas, como se o cérebro fosse maior que o crâneo (12,13,14). Estamos a entrar no Verão e a sua "alergia" reapareceu, pruriginosa (pápulas brancas sobre a pele normal) (15, 16). Hb baixou (17).

NATRUM MUR 200 CH, 5 granulos por dias, durante 3 días.

Passou mais um mês, as cefaleias desapareceram, a erupção também. Tornou-se mais sociável e já não dói tanto pensar na mãe. A mestruação melhorou pouco. Nova dose.

2 meses depois, tudo normal. Reapareceu um sintoma antigo: dor no rim dto irradiada da pélvis, problemas ao urinar.

Cos este dado, e a falta de confiança dela, intolerância à contradição, ser "cobarde fora de casa" (dura com os subordinados e amável com os superiores): lach., lyc., plat., verat.) Tomou LYCOPODIUM 200 CH, o seu remédio de fundo

Ficou óptima.