Case 15 Parto, Nasce de pés - Pulsatilla
Este caso não é fácil de estudar. Uma mulher de meia-idade, com experiência de vida e bem educada. Colega de profissão com mais de 30 anos de prática que por vezes procura uma segunda opinião, demonstrando o seu profissionalismo e seriedade. No nosso ramo pedir é sinal de força e não de fraqueza. A sua nota refere 2 dois, 3 seria sinal de um bom trabalho. Entrei em casa, e confirmei o prognóstico da colega. A dilatação era do tamanho de uma moeda. O caso apontava para Pulsatilla e deixei a família descansada. No dia seguinte ligaram. A paciente medicada tinha muitas dores e espasmos. Ela estava sob a esfera de Pulsatilla, mas foi feito novo levantamento de caso. A minha colega ligou a perguntar porque o erro dela não tinha sido apontado, porque não era possível errar uma observação de algo tão simples. Ela refere de seguida que eu saberia que era um parto normal, pois a criança que nasceu algumas horas depois teve parto normal, de cabeça. " Terá sido a Pulsatilla ?" - perguntou-me em confidência enquanto estudavamos juntos os pontos vitais de MTC para estes casos em SOS.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Ar. Falta, Asma
Asma
G. 12a, a mãe trouxe-o para resolver a asma. G. está bem atento e responde sempre que lhe pedem. Tomou esteróides por inalação desde por mais de 2 anos, a sua asma começou depois de terem mudado de casa. A medicação funciona, mas a mãe quer que a homeopatia resolva a situação.
Como parte do quadro a sua asma « exercício físico (correr, bicicleta). G. pertence à equipa de ciclistas e está sempre a ficar para trás por falta de ar. Ele não se importa com a asma, mas ao ficar para trás teme aborrecer os seus companheiros de equipa.
Ao perguntar mais sobre este ponto a mãe revela que G. é muito sensível aos sentimentos das outras pessoas, sente que fez a pior coisa do mundo quando faz chorar a sua irmã mais nova. E refere “ se a mana é má para mim, eu sou pior” com lágrimas nos olhos. Quando perguntado sobre este momento revela : “ não gosto que me façam mal a mim nem de fazer mal aos outros. Doís quando me magoam por isso sinto dor quando magoo os outros.” Confessa então que desde que usa óculos chamaram-lhe nomes e fugia. “ Quando me empurram, sinto-me fraco e impotente.” “ A mana sabe ser má, e por vezes sinto que ela nem gosta de mim.” - lágrimas silenciosas escorrem da sua face.
“ Ela diz que me odeia, isso perturba-me e vou para o meu quarto chorar.”
A mãe refere que G. tem demasiada empatia. Quando a sua irmã (tia de G) morreu g. sentiu-se muito triste pela mãe. Quando a via chorar, sentava-se ao seu lado confortando-a. “ Ele é um anjo, quando vê alguém a sofrer.”
Quando perguntado pela mudança de casa (causal) G. refere que deixou todos os amigos para trás e sentiu-se muito só. Fez novos amigos (mas a asma manteve-se).
Análise
G. é muito sensível, manifesta essa natureza pelo choro fácil. Isto individualiza a sua queixa dos outros casos de asma.
A prescrição foi lógica. Pulsatilla.
choro ao falar da sua queixa
excesso de sensibilidade
asma por causal de abandono e tristeza
sensibilidade por sentir-se só
Após a primeira toma G. deixou de dar notícias por 5 meses. Ao regressar a mãe pediu desculpas e disse que G. já não tinha asma, juntou-se à equipa de futebol da escola e andava a passear na sua bicicleta de montanha. Nunca mais necessitou do inalador. A sua auto-confiança subiu igualmente, tendo sido líder de turma e orador na escola sobre o “bullying” (abuso) dos colegas. A irmã aborrece-o igualmente mas nas palavras do próprio “Não sei porquê, reajo de forma diferente e já não me aborreço.”
G. 12a, a mãe trouxe-o para resolver a asma. G. está bem atento e responde sempre que lhe pedem. Tomou esteróides por inalação desde por mais de 2 anos, a sua asma começou depois de terem mudado de casa. A medicação funciona, mas a mãe quer que a homeopatia resolva a situação.
Como parte do quadro a sua asma « exercício físico (correr, bicicleta). G. pertence à equipa de ciclistas e está sempre a ficar para trás por falta de ar. Ele não se importa com a asma, mas ao ficar para trás teme aborrecer os seus companheiros de equipa.
Ao perguntar mais sobre este ponto a mãe revela que G. é muito sensível aos sentimentos das outras pessoas, sente que fez a pior coisa do mundo quando faz chorar a sua irmã mais nova. E refere “ se a mana é má para mim, eu sou pior” com lágrimas nos olhos. Quando perguntado sobre este momento revela : “ não gosto que me façam mal a mim nem de fazer mal aos outros. Doís quando me magoam por isso sinto dor quando magoo os outros.” Confessa então que desde que usa óculos chamaram-lhe nomes e fugia. “ Quando me empurram, sinto-me fraco e impotente.” “ A mana sabe ser má, e por vezes sinto que ela nem gosta de mim.” - lágrimas silenciosas escorrem da sua face.
“ Ela diz que me odeia, isso perturba-me e vou para o meu quarto chorar.”
A mãe refere que G. tem demasiada empatia. Quando a sua irmã (tia de G) morreu g. sentiu-se muito triste pela mãe. Quando a via chorar, sentava-se ao seu lado confortando-a. “ Ele é um anjo, quando vê alguém a sofrer.”
Quando perguntado pela mudança de casa (causal) G. refere que deixou todos os amigos para trás e sentiu-se muito só. Fez novos amigos (mas a asma manteve-se).
Análise
G. é muito sensível, manifesta essa natureza pelo choro fácil. Isto individualiza a sua queixa dos outros casos de asma.
A prescrição foi lógica. Pulsatilla.
choro ao falar da sua queixa
excesso de sensibilidade
asma por causal de abandono e tristeza
sensibilidade por sentir-se só
Após a primeira toma G. deixou de dar notícias por 5 meses. Ao regressar a mãe pediu desculpas e disse que G. já não tinha asma, juntou-se à equipa de futebol da escola e andava a passear na sua bicicleta de montanha. Nunca mais necessitou do inalador. A sua auto-confiança subiu igualmente, tendo sido líder de turma e orador na escola sobre o “bullying” (abuso) dos colegas. A irmã aborrece-o igualmente mas nas palavras do próprio “Não sei porquê, reajo de forma diferente e já não me aborreço.”
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